quinta-feira, 3 de novembro de 2016

AS FILHAS DE BELIAL









É sexta feira três horas da manhã. Carlos e Lívia vão dar início ao seu ritual satânico. Ambos estão nus no meio do cemitério que fica no bairro onde eles moram. Carlos mora na rua de baixo do cemitério,Lívia mora na rua de cima. Ambos são amantes à muito tempo. Eles tiveram duas filhas,Júlia e Jéssica. Eles vivem esse caso secretamente pois os dois são casados e os respectivos cônjuges não sabem que não são os pais verdadeiros das meninas citadas. Jéssica e Júlia não sabem que são irmãs mas estudam na mesma escola,brincam juntas e são amigas. Júlia nasceu no dia de finados e Jéssica no dia 31 de outubro,para alguns é o dia das bruxas.
Júlia e Jéssica foram concebidas num ritual demoníaco no meio daquele cemitério,ambas ao nascerem foram oferecidas ao demônio que Carlos e Lívia adoravam,o terrível demônio Belial.
Carlos e Lívia se conheceram em uma cerimônia macabra anos atrás. Desde então os dois começaram a realizar suas próprias cerimônias ocultistas em segredo,assim como mantinham suas filhas e o seu caso com mais de dez anos.
Ao oferecerem as meninas para o demônio,Carlos e Lívia sabiam que algum dia ele iria reclamar as duas e leva-las embora. Para impedir que isso acontecesse tão cedo os dois tinham que deixar oferendas no cemitério nas primeiras sexta feiras de cada mês. Com isso eles ofereciam fezes que eles recolhiam das meninas,unhas,fios de cabelos, panos empapados com vômitos das meninas,urina de ambas,às vezes eles pediam para que elas cuspissem em um copo plástico para oferecer ao demônio que cultuavam. Tudo era recolhido com muito cuidado,às vezes os dois enganavam as meninas dizendo que aquilo não passava de uma brincadeira que elas tinham de participar. Em algumas dessas supostas brincadeiras,Carlos e Lívia furavam os dedos das meninas para colher algumas gotas de sangue para as oferendas bizarras,ou então eram recolhidas as lágrimas em lenços para serem ofertados. Óbvio que eles não eram pais normais e suas famílias não eram saudáveis. Eles sempre deixavam as oferendas dentro do cemitério,perto do túmulo onde eles realizavam seus cultos amaldiçoados.
Nessa madrugada de sexta feira eles iriam invocar Belial. A cerimônia estava preparada no cemitério,um punhal,um pentagrama desenhado próximo ao túmulo,um bode negro,velas vermelhas e negras estavam ardendo em suas chamas trêmulas,um pote com o sangue menstrual de Lívia,uma placenta,um cordão umbilical e um feto abortado. Como Lívia era enfermeira ela tinha acesso a esses elementos do ritual. Às vezes ela roubava membros,pele humana e outras vísceras para a realização de seus cultos. Tudo era feito com muito cuidado e em segredo.
Ao iniciar o ritual Carlos corta a garganta do pobre bode que solta um berro no meio do cemitério. O sangue jorra de sua garganta aberta,Carlos e Lívia aproveitam para se banharem naquele sangue que espirrava com força do animal que morria aos poucos. Nus e banhados de sangue Carlos e Lívia dão continuidade ao terrível ritual. Ambos devoram lentamente a placenta enegrecida pelo sangue coagulado,devoram o cordão umbilical que ainda estava fresco e o pequeno feto proveniente de um aborto realizado clandestinamente por Lívia em uma pobre garota que a procurara no hospital onde trabalha. Claro que Lívia cobrou um valor substancial da pobre garota.
As vísceras se prendiam nos dentes gananciosos de ambos,amaciavam suas línguas malditas e deslizavam lentamente por suas gargantas indo para dentro de suas entranhas condenadas. Para finalizar a ceia macabra ambos beberam o sangue menstrual de Lívia,encerrando aquela cena aos gritos de ‘’Belial! Belial ! Belial!’’
Outra parte do ritual consistia em que ambos deveriam cuspir um na boca do outro. Carlos foi o primeiro, juntou saliva e catarro. Juntou uma camada grossa de muco em sua boca,escarrou na boca de Lívia para que ela engolisse aquela bola esverdeada e quente de catarro. Logo em seguida , Lívia repetiu o ato escarrando na boca de Carlos.

Para que a invocação fosse completa eles agora banhados de sangue do pobre animal morto,tinham que manter relações sexuais em cima do túmulo onde eles acostumavam utilizar em seus rituais diabólicos.
Carlos lambeu com força e por várias vezes seguidas o clitóris de Lívia que gemia de prazer. Sua vagina estava umedecida pela excitação do sexo oral realizado por Carlos. O sabor da vagina de Lívia se misturava com o gosto do sangue do bode negro que escorria por cima de suas genitálias. Logo após, Lívia sugou o pênis ereto de Carlos que também estava coberto de sangue. Lívia chupava o pau de Carlos e olhava para ele,sorrindo com malícia e com os dentes sujos de sangue animal.
Carlos colocou Lívia de quatro em cima do túmulo e a penetrou com força, Lívia gemia bem alto,sua respiração era ofegante e o suor dos dois se misturava ao sangue do bode negro em seus corpos. Naquele momento Lívia era Lilith em seu prazer máximo.
Ao chegar ao orgasmo Lívia gritava  nome do demônio,oferecendo todo o seu amor. No final do ato Carlos ejaculou no rosto ensangüentado de Lívia repetindo as mesmas frases que Lívia havia dito no momento do gozo.
Foi naquele instante final da cerimônia de invocação que Belial apareceu para o casal satânico. Uma sombra negra e disforme apareceu flutuando por entre os túmulos próximos dos dois. Moscas negras e enormes apareceram aos montes,o zumbido de suas asas era muito alto,um macabro e terrível de se ouvir no meio de um cemitério no meio da madrugada. A excitação tomava conta de casal pois aquela era a primeira vez que eles estavam invocando a criatura das trevas e assim eles irmã conseguir ver o seu grande e amado mestre.
Belial surgia aos poucos no meio daquela sombra e das moscas negras e azuladas. O que surgiu primeiro foi os seus pés. Eles eram retorcidos e negros, o demônio parecia caminhar com dificuldade por causa de seus pés tortos e ao mesmo tempo caminhava com uma certa velocidade,coisa que seria impossível acontecer com algum ser que possuísse aqueles pés horríveis. Sua pele era cinza e escura,com um ar de podridão e de sujeira. Suas pernas e o restante do corpo fora surgindo aos poucos no meio daquela sombra negra. Seus joelhos estavam voltados para trás,suas pernas eram muito finas,seus quadris eram ossudos ,na parte da frente de sua pélvis ele possuía nádegas sujas e na parte traseira onde deveria estar as nádegas,ele possuía um pênis doente e cheio de feridas, no local onde deveria ser os seus testículos ele possuía uma vagina cheia de dentes na sua parte interna dos lábios. Um odor fétido e terrível era liberado por seu corpo. Seu abdome era aberto,deixando suas vísceras negras expostas. Em cada víscera era possível ver os rostos apavorados das almas que haviam sido devoradas pelo demônio. Os gritos de dor ,pânico e sofrimento eram possíveis de se ouvir,todos vindos daquelas almas presas as vísceras de Belial.
Seus ombros eram magros e possuíam chifres negros de cada lado. Seus mamilos estavam cirurgicamente costurados. Seu pescoço era magro e cumprido,suas mãos grande ,finas e com dedos longos. Maior que a mão de um ser humano.  Possuía a cabeça em formato cônico,fina e cumprida. Ao invés de possuir um boca ele tinha um ânus negro e em carne viva,quando ele falava aquela boca em formato anal liberava fezes negras cobertas de vermes rosados e de movimentos frenéticos.
Ele não possuía nariz,havia apenas um buraco grande de onde saiam lentamente vermes amarelados e bem alimentados pelo seu tamanho. Mas o pior eram os seus olhos. Grandes e negros,apavorantes e mortais. Uma vez que se olhasse naqueles malditos olhos negros nunca mais aquela imagem doentia sairia de sua mente levando qualquer um a loucura.
Belial ainda possuía algo que não se pode chamar de chifres. Na esquerda de sua testa ele possuía um falo negro e fincado no lado direito de sua testa ele possuía um crucifixo invertido onde uma criança estava crucifica. Aqueles eram os seus chifres,levando a qualquer outra imagem de demônio concebida por qualquer ser humano se parecer com uma figurinha infantil de desenho animado matinal. O demônio não possuía um queixo,ao invés disso ele possuía um testículo necrosado pendurado em seu rosto próximo de sua boca anal. No lugar de orelhas e ouvidos ele possuía duas bocas infernais,com dentes podres de onde saiam duas serpentes negras ao invés de línguas,uma de cada lado da cabeça.
E ali estava Belial, o grande mestre de Carlos e Lívia. Belial possuía em suas costas lanças de ferro que saiam de sua coluna,suas costas eram meio arqueadas.
Belial questionou o por que dele ter sido invocado por aquelas duas almas perdidas e entregues ao demônio.
O intuito de Carlos e de Lívia era o de tentar  persuadir o demônio a não levar as meninas embora e dar mais tempo para que elas cresçam e assim fiquem mais tempo com Carlos e Lívia. Ao oferecerem as meninas no ritual eles não pensaram que iriam sentir falta das pobres crianças ou que iriam sentir algum afeto por elas,pois na época da concepção de ambas elas eram apenas oferendas para provar o amor que eles tinham pelo mestre Belial.
Ao ver o desespero dos pais Belial apenas riu e disse defecando pela boca que logo ele iria buscar as meninas que pertenciam a ele. E ainda os ameaçou dizendo que se eles o chamassem novamente para pedir aquilo ele iria levar as meninas no mesmo instante.
Belial desapareceu no meio de suas sombras levando consigo seu odor,os gritos e as moscas. Carlos e Lívia ficaram apavorados  desesperados ao ver que sua tentativa havia sido em vão. 
Rapidamente eles recolheram os materiais utilizados em seu ritual ,se vestiram e foram para suas casas,o dia já estava para nascer.
O marido de Lívia e a esposa de Carlos nunca sabiam de suas saídas na madrugada,pois eles os drogavam em todas as noites de rituais.
Após tomarem seus banhos e se deitarem ao lado dos respectivos cônjuges,ambos tiveram o mesmo pesadelo naquele fim de madrugada pós ritual. Belial apareceu em seus pesadelos dizendo para os dois - ‘’ Eu aparecerei em duas noites específicas. Primeiro levarei a menina de finados,depois levarei  Yiskah , a observadora. Elas se juntarão a mim,farão parte de minhas entranhas. Vocês vão saber o dia certo quando eu aparecer  como um demônio mexicano ,aquele que move o lápis para dar as respostas. Me reconhecerão através da brincadeira perigosa que se tornará febre nas mentes de jovens que me alimentarão com suas almas cheias de vida e de estupidez. Lembre-se Carlos, saberás que vim busca-las quando ouvires o teu nome na boca das meninas em outra língua.’’
Carlos e Lívia se falaram no dia seguinte. Eles não entendiam o por que de terem tido o mesmo sonho e não entendiam também algumas das palavras cheias de simbologias e enigmas que o demônio havia lhes deixado.
Após um tempo,Carlos e Lívia deixaram o satanismo de lado e se tornaram cristãos. Talvez para se protegerem do seu passado negro e para tentar proteger as meninas de Belial. Nunca mais sonharam ou invocaram o demônio,acreditavam estar a salvos. Seguiram suas vidas normalmente,deixaram de se verem e não deram continuidade ao seu relacionamento secreto. Quando seu viam na saída da escola das meninas eles ainda trocavam olhares cheios de desejos e lembranças reprimidas. E assim seguiram suas vidas,acreditando estar numa normalidade e enterrando de vez o passado diabólico.

Certo dia a esposa de Carlos veio lhe dizer que Júlia estava dizendo que as meninas de sua escola estavam fazendo uma brincadeira estúpida com um lápis onde elas chamavam um espírito que lhes davam respostas para as suas perguntas. A esposa de Carlos disse que o nome do espírito, segundo a filha, se chamava Charlie. Carlos não deu a mínima e disse para a esposa que aquilo não passava de bobagem de criança e que ela como uma boa mãe cristão , deveria falar para a filha rezar ao invés de fazer estas bobagens. Carlos realmente não deu muita atenção ao fato.
Lívia viu na internet certa vez que uma nova moda estava aparecendo entre os jovens. Uma brincadeira onde se usava um lápis e se invocava um espírito chamado de Charlie para que ele mexesse o lápis para dar as respostas às perguntas dos jovens. Lívia apenas riu e pensou consigo mesma - ‘’amadores’’. Infelizmente Lívia não deu muita atenção ao caso e prosseguiu com os seus dias.

Algum tempo se passou e o caso das meninas assassinadas no cemitério ainda não havia sido resolvido. Júlia havia desaparecido no dia 2 de novembro,junto de seus pais. Nenhum sinal ou pista do paradeiro de seus corpos,não havia nenhuma digital ,simplesmente não havia nada. O mesmo acontecia no caso de Jéssica. Ela havia sido encontrada logo após o desaparecimento de Júlia e de seu pai no cemitério onde tudo acontecia. Jéssica estava sem a face,a polícia não tinha pistas de quem havia devorado o rosto da pequena Jéssica,eles só sabiam que aquilo não tinha sido feito por um ser humano. Na casa de Jéssica a polícia havia encontrado o corpo de Lívia decapitado. Nas paredes da casa estavam escritos com sangue os nomes ‘’Belial’’ e ‘’ Charlie’’. A polícia não conseguia dar uma explicação para os sumiços e para os assassinatos. Ninguém sabia explicar o que ocorrera na casa de Lívia e Jéssica e muito menos sabia dizer onde estavam os corpos de Júlia , Carlos e de sua esposa. Eles apenas haviam encontrado nas mochilas escolares das meninas um papel com os dizeres ‘’sim’’ e ‘’não’’. Haviam encontrado um lápis amarelo que provavelmente servia para a brincadeira da moda, de acordo com o que os investigadores policiais imaginavam. Eles ainda não entediam se a brincadeira tinha alguma ligação com as mortes e os sumiços.
Talvez o mistério daquele bairro onde existia o cemitério tenebroso nunca fosse resolvido...


02 de novembro de 2016- 15h
Douglas e Marina decidem fazer a brincadeira do lápis e do papel que eles haviam visto na internet,eles aprenderam a fazer a brincadeira no youtube. Nesse jogo eles tinha que chamar o nome de Charlie por 3 vezes para poderem fazer as perguntas para o espírito. Alguns sites diziam que ele era um demônio antigo das lendas mexicanas.
Douglas e Marina eram adolescentes curiosos,coisa natural da idade.
Eles gritaram por três vezes o nome de Charlie,nada aconteceu. Tentaram fazer algumas perguntas e nada do lápis se mover. Eles desistiram do jogo,decidiram então ir até o cemitério onde uma lenda urbana era contada pelo bairro. A história das filhas do demônio,das meninas que haviam sido mortas em rituais satânicos ,pois assim era contada a lenda das meninas.
Foram até o famoso cemitério fumaram e beberam um pouco de cerveja , se beijaram em cima de um túmulo velho.
De repente eles ouviram o som de uma risada de criança. Eles se assustaram,pararam para ver o que era aquilo. Foi nesse momento que eles viram um pequeno ursinho de pelúcia velho e sujo caminhando lentamente em sua direção,seu pescoço de brinquedo estava cortado e sua cabeça estava pendurada na lateral do corpo,estava presa apenas por pequeno pedaço do tecido de pelúcia que cobria o urso. Ele vinha lentamente em sua direção,eles se desesperaram e correm. Tropeçaram em um túmulo e caíram um em cima do outro. Com o coração acelerado e o suor escorrendo pelo corpo eles tentavam controlar sua respiração para não chamar a atenção do ursinho apavorante.
Após alguns minutos de silêncio e de nenhum sinal do ursinho bizarro,Douglas e Marina se ergueram eles apenas queriam ir embora para suas casas e sair daquele cemitério. Foi ai que eles ouviram um som estridente de uma motoquinha de brinquedo andando lentamente fazendo com que o ruído de suas rodinhas velhas soassem como um som assustador. Douglas começou a tremer e Marina começou a chorar.
Atrás do túmulo onde eles estavam se beijando sai uma pequena menina sentada em cima de uma motoquinha infantil velha,suas vestes estavam mofadas e sujas de lama. Sua pele era podre e pálida e seus olhos estavam mais negros que a noite. Ela começou a dar uma risada estridente e infantil,ininterrupta que enlouquecia Douglas e Marina. Seus lábios já haviam sido corroídos pela decomposição cadavérica,de seus olhos fluídos corporais de coloração amarelada escorriam ,os algodões em suas narinas lhe dava um aspecto aterrorizante. Douglas e Marina estavam paralisados.
Nesse instante surge outra garotinha,ela não possua o rosto. Havia ali onde antes existia uma face inocente de criança apenas um buraco de carne pútrida e em decomposição. Sua língua se movia para todas as direções e um barulho saia de sua garganta como se fosse a sinfonia de catarro,saliva  e muco.
As meninas mortas se aproximaram do casal adolescente e disseram para eles:
‘’O nosso pai maior quer nos duas brinquemos com vocês. Ele disse que aqueles que o chamarem para brincar,devem ir brincar com ele no inferno.’’

Após estas palavras doentias,surge Belial no meio de suas trevas negras  e de suas moscas. Ele trazia em suas mão os seus cães favoritos, Carlos e Lígia. Ambos estava de quatro,com coleiras em seus pescoços e nus a frente de Belial que os segurava como se eles fossem seus animais de estimação.  Carlos não tinha mais os olhos,no lugar haviam duas estacas de madeira enfiadas em suas órbitas. Lívia não tinha mais os seios,eles foram arrancados e no lugar haviam duas garrafas velhas de vidro por onde vazava um sangue negro e viscoso. Ambos estavam presos por seus ânus,eles estavam costurados um ao outro em suas regiões anais,eles estavam costurados um ao outro para que eles defecasse no interior de Lívia e que o oposto acontecesse com Carlos. Belial se deliciava com seus cãezinhos e agora suas filhas tinham trazido para ele dois novos animais de estimação.
Belia apenas disse: ‘’Eu avise para estes dois que levaria Júlia no dia dois de novembro e que levaria Jéssica,mas os tolos não conheciam as próprias filhas e não souberam decifrar meu simples enigma sobre as meninas. Eles também não entenderam que eu apareceria com o mesmo nome de Carlos só que em outra língua,por isso eu sou o Charlie das brincadeiras de vocês.Estes tolos só merecem ser meus cães e serem enrabados por mim no inferno. E agora vocês dois que me chamaram,suas almas serão minhas,pagarão por terem me chamado.’’
De repente Belial pulou em cima de Douglas,uma das bocas laterais de sua cabeça começou a engolir o corpo do jovem garoto,dilacerando pedaço por pedaço de sua jovem carne adolescente. Após engolir o corpo do garoto,Belial pulou em cima do corpo de Marina. Belial colocou a abertura em sua barriga bem no rente ao rosto de Marina para que ela pudesse reconhecer a alma de Douglas sendo devorada pelas vísceras negras do demônio. Belial gritava de prazer,quando ele então decidiu terminar a tortura de Marina. Ele defecou de sua boca anal um bolo fecal negro,cheio de vermes dentro da boca da pobre garota,fazendo a engolir toda aquela massa fétida e negra. Belial fechou a boca da garota com suas mãos demoníacas para que ela engolisse aquilo e ficasse sem ar. Apó
s alguns segundos naquele sofrimento o corpo de Marina começou a inchar até que chegou num momento que sua pele e sua carne não agüentou e seu corpo explodiu em vários pedaços.
O demônio havia ganho mais duas almas para enfeitar suas vísceras. Belial pegou seus cães de estimação e suas duas filhas ,partiram tranquilamente numa procissão demoníaca voltando para a dimensão negra e maldita de onde ele havia vindo,uma dimensão que nenhuma mente humana jamais poderá conceber. Apenas nos aproximamos de lá quando dormimos em nossos piores pesadelos.
Belial seguiu triunfante em seu andar tortuoso com suas moscas,seus cães,suas filhas e o ursinho macabro até a escuridão sórdida de seu reino no inferno.





* CONTINUA EM ‘’ O ANIVERSÁRIO DE JÚLIA’’

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